Primeiro sistema
Foi utilizado de 1901, quando os primeiros veículos a motor começaram a ser emplacados, até 1941. No início, o trânsito era assunto de competência municipal; portanto, cada município expedia as suas placas, que eram, no entanto iguais em todo o território nacional. Eram pretas com letras brancas. Tinham uma letra (P = particular; A = aluguel) e uma quantidade de números que variava de 1 a 5 dígitos. Exemplos: P 6, A 25, A 587, P 1·349, P 12·879
Sistema numérico
Foi usado entre 1941 e 1969. Ele introduziu as cores utilizadas até hoje nos veículos de transporte pago (placas vermelhas com letras brancas), oficiais (placas brancas com letras pretas) e as particulares eram cor de laranja e caracteres pretos. Nesse sistema, o nome dos municípios vinha antes da sigla dos estados. As combinações eram numéricas, agrupadas duas a duas: a mais comum era do tipo 12·34·56; entretanto havia também em estados com menos automóveis (ou para propósitos especiais) as combinações 1·23, 12·34 e 1·23·45. No estado de São Paulo, chegou a haver a combinação 1·23·45·67. As placas de motocicletas eram ovais, possuíam apenas a sigla do estado (como era comum nas placas traseiras de outros veículos) e embaixo tinham o ano da expedição.
Sistema alfanumérico - duas letras e quatro números
Nos sistemas de placas usadas entre 1969 e 1990 (em alguns estados, estendeu-se até 1999), cada estado possuía uma seqüência que poderiam repetir-se em todos os estados. Os prefixos eram vinculados aos municípios, exigindo a troca da placa toda vez que o veículo fosse vendido para alguém residente em outro município. A sigla do estado passou a vir antes do nome do município. Nesta época a mudança de cor resumiu-se à troca do laranja nas particulares pelo amarelo. As demais permaneceram com suas cores do sistema anterior.
Placa adotada até a implementação do sistema RENAVAM, de 1969 até 1990.
Os principais problemas deste sistema eram os seguintes
Quando os sistemas de bancos de dados computadorizados começaram a ser implantados, surgiram incompatibilidades visto que: A placa AB·0123 poderia existir em cada um dos estados; As motocicletas usavam uma seqüência paralela com apenas três números. A placa AB·123 (motocicleta) seria confundida pelos computadores com placa AB·0123.
O número máximo de prefixos disponíveis por estado era de apenas 676 combinações (26 X 26), não havendo disponibilidade de prefixos para todos os municípios uma vez que em alguns estados o número de municípios é quase o mesmo de prefixos ou até maior, além do fato de que os municípios mais populosos chegavam a ter dezenas de prefixos. O estado de Minas Gerais na época tinha 722 municípios.Sistema atual: três letras e quatro números
A limitação técnica do sistema com duas letras e quatro números, levou à implantação, a partir de 1990, de um novo sistema de identificação das placas, com o acréscimo de mais uma letra, além de outras modificações, sendo a mais perceptível dentre estas, a mudança da cor das placas particulares de amarelo para cinza.
Modelo de placa veicular brasileiro, em caracteres DIN Mittelschrift, adotado até 2008.
Escolheu-se a forma "ABC·1234" com um hífen ou ponto entre as letras e os números. Acima da combinação há uma tarjeta metálica com a Unidade da Federação (RS = Rio Grande do Sul, SC = Santa Catarina etc) e o nome do município onde o veículo está registrado. A tarjeta pode ser trocada quebrando o lacre (feito de plástico ou chumbo).
O simples acréscimo de mais uma letra nas placas possibilitou a criação de um cadastro nacional unificado de veículos, uma vez que a quantidade máxima de combinações passou a ser de 175.742.424 — (26 X 26 X 26 X 9999), visto que o número 0000 não é usado.
A combinação alfanumérica dada a um veículo não pode ser transferida a outro, ser substituída, nem é permitido o reaproveitamento da combinação por outro veículo, mesmo após o sucateamento.
Os veículos das representações diplomáticas vem se enquadrando paulatinamente neste sistema, sendo que no Distrito Federal e Rio de Janeiro, estados com maior concentração de representações, as antigas placas CD e CMD foram substituídas por placas de 3 letras, mantendo-se a cor azul e dísticos brancos. A modificação das cores dos carros particulares motivou posteriormente certa discussão sobre a necessidade de se modificar também a cor das placas de veículos oficiais, uma vez que a semelhança entre o cinza usado nos particulares e o branco, usado nos oficiais, tornava difícil a identificação de veículos oficiais e, consequentemente, a fiscalização do uso destes veículos.Cores
As placas possuem cores diferentes de acordo com o tipo de uso para que o veículo esteja registrado:
Outras cores utilizadas no moderno emplacamento veicular brasileiro, além do “preto sobre fundo cinza".
Preto sobre fundo cinza: privados
Branco sobre fundo vermelho: transportes públicos e veículos de aluguel (ônibus, táxis, caminhões que prestam serviços a terceiros etc).
Vermelho sobre fundo branco: auto-escolas
Preto sobre fundo branco: uso oficial (governo, polícia, bombeiros etc).
Cinza sobre fundo preto: automóveis de colecionadores (com mais de trinta anos e em excelente estado de conservação e originalidade)
Branco sobre fundo verde: experiência, os carros que estão em reparo nas concessionárias ou oficinas e que precisam ser testados na rua levam a placa verde.
Branco sobre fundo azul com ADM, CC, CD, CDM, OI no local do estado: uso diplomático-consular (no formato JGM 1234 ou LVM 1234).
Branco sobre fundo azul com sigla do estado e cidade: fabricante, carros das montadoras que ainda estão em fase de testes para ver seu desempenho rodam com a placa azul.
Dourado sobre fundo preto: utilizadas em carros oficiais de prefeitos, presidentes de câmaras, presidente da assembléia, presidente de tribunais... O fundo é preto e os caracteres alfanuméricos dourados. A placa contém o brasão da república.
Fonte: Wikipedia
6 comentários:
Interessante! haha!
Boi noite amigo.
Poxa nem me fala nessa falta que estou com todos vocês, é que nesse meio tempo tive problema com minha internet e tive que resolver algumas coisas que me tomaram muito tempo, mas agora esta se normalizando hehe. Obrigado pela preucupação. Ja irei segui-lo hehe.
Abraços
Poxa.. esse blog é cheio de conteúdos interessantes! Muito informativo e prende a minha atenção! Parabéns pelo blog, é realmente um lugar de pesquisas e curiosidades!
Quero saber porque os carros nao saem com placa de fabrica ??Sera que e para garantir emprego para servidores publicos de ma vontade ??
Olha Ivo eu tenho uma leve impressão que é isso mesmo que vc esta dizendo, se os carros sairem de fabrica emplacados muito servidor publicou, ou seja, enrrolador publico vai ficar desempregado. Aondeo o Detran que libera o carro, sendo que o fabricante faz todo o procedimento. O Brasil é assim mesmo infelizmente faz parte da nossa cultura.
Conteúdo muito interessante. Mas já vi em 3 sites/blog's com o texto idêntico a esse.
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