21 fevereiro, 2011

Como surgiram as placas nos veículos

Primeiro sistema

Foi utilizado de 1901, quando os primeiros veículos a motor começaram a ser emplacados, até 1941. No início, o trânsito era assunto de competência municipal; portanto, cada município expedia as suas placas, que eram, no entanto iguais em todo o território nacional. Eram pretas com letras brancas. Tinham uma letra (P = particular; A = aluguel) e uma quantidade de números que variava de 1 a 5 dígitos. Exemplos: P 6, A 25, A 587, P 1·349, P 12·879

  
Sistema numérico

Foi usado entre 1941 e 1969. Ele introduziu as cores utilizadas até hoje nos veículos de transporte pago (placas vermelhas com letras brancas), oficiais (placas brancas com letras pretas) e as particulares eram cor de laranja e caracteres pretos. Nesse sistema, o nome dos municípios vinha antes da sigla dos estados. As combinações eram numéricas, agrupadas duas a duas: a mais comum era do tipo 12·34·56; entretanto havia também em estados com menos automóveis (ou para propósitos especiais) as combinações 1·23, 12·34 e 1·23·45. No estado de São Paulo, chegou a haver a combinação 1·23·45·67. As placas de motocicletas eram ovais, possuíam apenas a sigla do estado (como era comum nas placas traseiras de outros veículos) e embaixo tinham o ano da expedição.



Sistema alfanumérico - duas letras e quatro números

Nos sistemas de placas usadas entre 1969 e 1990 (em alguns estados, estendeu-se até 1999), cada estado possuía uma seqüência que poderiam repetir-se em todos os estados. Os prefixos eram vinculados aos municípios, exigindo a troca da placa toda vez que o veículo fosse vendido para alguém residente em outro município. A sigla do estado passou a vir antes do nome do município. Nesta época a mudança de cor resumiu-se à troca do laranja nas particulares pelo amarelo. As demais permaneceram com suas cores do sistema anterior.


 Placa adotada até a implementação do sistema RENAVAM, de 1969 até 1990.
 Os principais problemas deste sistema eram os seguintes
 Quando os sistemas de bancos de dados computadorizados começaram a ser implantados, surgiram incompatibilidades visto que: A placa AB·0123 poderia existir em cada um dos estados; As motocicletas usavam uma seqüência paralela com apenas três números. A placa AB·123 (motocicleta) seria confundida pelos computadores com placa AB·0123.
  O número máximo de prefixos disponíveis por estado era de apenas 676 combinações (26 X 26), não havendo disponibilidade de prefixos para todos os municípios uma vez que em alguns estados o número de municípios é quase o mesmo de prefixos ou até maior, além do fato de que os municípios mais populosos chegavam a ter dezenas de prefixos. O estado de Minas Gerais na época tinha 722 municípios.

Sistema atual: três letras e quatro números

  A limitação técnica do sistema com duas letras e quatro números, levou à implantação, a partir de 1990, de um novo sistema de identificação das placas, com o acréscimo de mais uma letra, além de outras modificações, sendo a mais perceptível dentre estas, a mudança da cor das placas particulares de amarelo para cinza.



 Modelo de placa veicular brasileiro, em caracteres DIN Mittelschrift, adotado até 2008.
 Escolheu-se a forma "ABC·1234" com um hífen ou ponto entre as letras e os números. Acima da combinação há uma tarjeta metálica com a Unidade da Federação (RS = Rio Grande do Sul, SC = Santa Catarina etc) e o nome do município onde o veículo está registrado. A tarjeta pode ser trocada quebrando o lacre (feito de plástico ou chumbo).
 O simples acréscimo de mais uma letra nas placas possibilitou a criação de um cadastro nacional unificado de veículos, uma vez que a quantidade máxima de combinações passou a ser de 175.742.424 — (26 X 26 X 26 X 9999), visto que o número 0000 não é usado.
 A combinação alfanumérica dada a um veículo não pode ser transferida a outro, ser substituída, nem é permitido o reaproveitamento da combinação por outro veículo, mesmo após o sucateamento.
  Os veículos das representações diplomáticas vem se enquadrando paulatinamente neste sistema, sendo que no Distrito Federal e Rio de Janeiro, estados com maior concentração de representações, as antigas placas CD e CMD foram substituídas por placas de 3 letras, mantendo-se a cor azul e dísticos brancos. A modificação das cores dos carros particulares motivou posteriormente certa discussão sobre a necessidade de se modificar também a cor das placas de veículos oficiais, uma vez que a semelhança entre o cinza usado nos particulares e o branco, usado nos oficiais, tornava difícil a identificação de veículos oficiais e, consequentemente, a fiscalização do uso destes veículos.

Cores

  As placas possuem cores diferentes de acordo com o tipo de uso para que o veículo esteja registrado:


 Outras cores utilizadas no moderno emplacamento veicular brasileiro, além do “preto sobre fundo cinza".
 Preto sobre fundo cinza: privados
 Branco sobre fundo vermelho: transportes públicos e veículos de aluguel (ônibus, táxis, caminhões que prestam serviços a terceiros etc).
 Vermelho sobre fundo branco: auto-escolas
Preto sobre fundo branco: uso oficial (governo, polícia, bombeiros etc).
 Cinza sobre fundo preto: automóveis de colecionadores (com mais de trinta anos e em excelente estado de conservação e originalidade)
 Branco sobre fundo verde: experiência, os carros que estão em reparo nas concessionárias ou oficinas e que precisam ser testados na rua levam a placa verde.
 Branco sobre fundo azul com ADM, CC, CD, CDM, OI no local do estado: uso diplomático-consular (no formato JGM 1234 ou LVM 1234).
 Branco sobre fundo azul com sigla do estado e cidade: fabricante, carros das montadoras que ainda estão em fase de testes para ver seu desempenho rodam com a placa azul.
 Dourado sobre fundo preto: utilizadas em carros oficiais de prefeitos, presidentes de câmaras, presidente da assembléia, presidente de tribunais... O fundo é preto e os caracteres alfanuméricos dourados. A placa contém o brasão da república.

  Observação: A partir de janeiro de 2009 uma nova resolução determinou que os novos veículos emplacados na categoria corpo diplomático ou consular receberão dentro da série do estado onde será lotada uma combinação geral e normal de três letras e quatro números, como as demais categorias. Permanece, porém características de cores e tipos. Até dezembro de 2009 todos os veículos até então enquadrados no sistema de "CC-1234" deveriam se adaptar a este novo sistema único, mantendo referência a corpo consular através de inscrição na tarjeta no lugar do UF e município com código que designe a categoria especial com abreviaturas padronizadas (CC, CD, CMD, OI etc) segundo a resolução 286/2008 do Contran.  

   Fonte: Wikipedia

6 comentários:

Bruno Alex disse...

Interessante! haha!

Gabriel disse...

Boi noite amigo.
Poxa nem me fala nessa falta que estou com todos vocês, é que nesse meio tempo tive problema com minha internet e tive que resolver algumas coisas que me tomaram muito tempo, mas agora esta se normalizando hehe. Obrigado pela preucupação. Ja irei segui-lo hehe.

Abraços

Anônimo disse...

Poxa.. esse blog é cheio de conteúdos interessantes! Muito informativo e prende a minha atenção! Parabéns pelo blog, é realmente um lugar de pesquisas e curiosidades!

Ivo disse...

Quero saber porque os carros nao saem com placa de fabrica ??Sera que e para garantir emprego para servidores publicos de ma vontade ??

Julgo Repeito disse...

Olha Ivo eu tenho uma leve impressão que é isso mesmo que vc esta dizendo, se os carros sairem de fabrica emplacados muito servidor publicou, ou seja, enrrolador publico vai ficar desempregado. Aondeo o Detran que libera o carro, sendo que o fabricante faz todo o procedimento. O Brasil é assim mesmo infelizmente faz parte da nossa cultura.

Anônimo disse...

Conteúdo muito interessante. Mas já vi em 3 sites/blog's com o texto idêntico a esse.

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